domingo, 14 de julho de 2013

João Rosa de Castro - Alma Nua

A FORTUNA
         (a J.D.)

Deixo de lado os amores inventados.
Os amores forçados expulso do meu quarto.
Numa catarse excluo os sonhos de concepções humanas.

Ouvindo a floresta profunda que você me deu,
Reduzo a pó as paixões vividas,
Os sonhos infantis e os desejos urbanos.

Apago da minha cabeça toda a Lírica,
Toda a Dramática, toda a Épica.
Do meu olhar, dos meus ouvidos
Da minha pele, dentre os aromas e sabores.

Esqueço tudo de bom ou mau que foi vivido
E na mais virgem imaginação,
No mais puro e humano impulso,
Recebo você apenas, como a mãe que procria
E como o pai que protege.

Eis o que chamo amor.

domingo, 7 de julho de 2013

João Rosa de Castro - Alma Nua


RESUMO DE TODA UMA GERAÇÃO

Eu teria perdoado tudo em uma mulher,
Até mesmo a vingança pontiaguda num punhal.
Menos a estupidez nefanda de Fernanda.
 

João Rosa de Castro - Despedida - Encerramento do Blogue Lume d'Arena

Prezado leitor. É com imensa satisfação que venho expressar minha gratidão a todos que visitaram, leram, compartilharam e acompanharam o L...