POEMA
A OGUM
Ogunhê, meu pai!
Faz faisca, faz fogo.
Faz da floresta o teu
jogo,
Luta com gigantes
felinos
E arranca o metal das
cavernas.
Ogunhê, meu pai!
Ouro cingindo o teu
peito.
A perfeição – teu
semblante.
Ouve o tambor que te
invoca
E tua razão
prolifera.
Ogunhê, meu pai!
Toma lugar neste
espaço.
Faz dele o teu
paradeiro
Faz desse corpo o
guerreiro
Que vem cantar sua vitória.