ZUM
Para o alto e para frente anda
ereto o velho novo homem.
Se fará nas estrelas distantes o
desenho que lhe cabe
Isso veremos constantes pelos
mapas das cidades.
Se parar no meio do caminho para
brigar com as pedras
Ou disser que já não ama os
presentes circunstantes,
Para o alto ele voa e para
frente ele entoa
O seu grito, o seu hino, o seu
poema mais louco.
O Evereste ever peste, ever cura que
aparece.
O King-kong, king-homem que na
mão carrega o mundo.
Como faz bem respirar! Como é
sutil enxergar!
Para o alto, para frente, para o
topo das montanhas
O seu grito longe ecoa, um
tarzan-homem-aranha.
E os lares clareados com as
janelas abertas.
A arquitetura pulsante
ejaculando a fumaça
E a estrada longa atenta para o homem que passa.