NANQUIM
ABERTO
Até mesmo quando o silêncio
das vozes o condena
Você tenta gerar sons que o absorvam.
Você será o eterno salvador de
si mesmo.
O seu próprio perdão permite
Que sua tez se fortaleça.
Prova de que você,
Indivíduo mediante a multidão,
Se pluraliza pois que já
compreende
O aceno do abastado e o olhar
do miserável.
Até mesmo quando o seu próprio
dedo o acusa
Você busca o álibi para
defender-se.
Já ser uma ponte,
Já ser um contraste,
Já ser intermédio,
Já ser a saída,
Exige mais formas de como ser
útil?
Um bobo da corte,
Um clown periférico,
Chacota de sujeitinhos – NÃO!
Sem informação,
Sem religião,
O R.E.M. o desperta
Enquanto você dorme um sono
que atinge as distâncias.