Apresento
João ...
que se apresenta em Meu andar, que compõe arte em noites
de insônia como o
Poema retirado da milionésima noite insone, e a sua obra que apresenta Um
mundo feito à mão composto por certezas
e mistérios.
E
assim vou pedindo Licença para
desbravar o desconhecido, tão
conhecido... o tão conhecido sofrimento próprio da existência humana na busca da origem da dor e do alívio... e ainda na busca de um (uns,
alguns...) Porto seguro nos
encontramos num jogo de palavras, num Mapa Mundi que remete a imagens e ideias, territórios
vivos, diferenças...
Diferenças
apontadas, despontadas, desapontadas no diálogo do Mal Novo... talvez uma
cena da vida real ou dos atos teatrais ou ainda dos entreatos reais.
E
nada mais real do que As mil e uma mortes ou o Drama
natural, onde a imagem da imensidão
do céu pode nos ameaçar ou nos encantar! Será possível escolher?
Escolhas... a
grande solidão dos desencontros,
delicadamente lapidada em Segunda natureza... será também uma
escolha? Ou será condição dos pares? Do humano?
Dançar é o que podemos
fazer de mais vivo sempre:
não importa o par, não importa se só; a céu aberto ou escondido; na Pompéia ou
em Curuçá...talvez, ler Dead
can dance...
E
nas trilhas do caminho desconhecido, mas tão conhecido, está o Enigma
do profano ao sagrado, da aurora ao crepúsculo. Dilemas... escolhas... Enya ou Björk...
Madredeus! - aquilo que não tem tradução, só
sentido, e assim segue intenso em Alma nua , Exílio interno , Itaparica
e Camille.
Em
Delírio
darwiniano a intensidade se torna insustentável até a grande descoberta
de novas possibilidades e em A
fortuna: eis o que chamo amor !
Amor
ao destino que
traduz uma forma de pensar e sentir os
encontros, os desencontros e os novos encontros, em Resumo de toda uma geração e/ou em Desejo periférico ...
E
formando um mosaico ético- estético em Haroldus, Décius e Augustus e nA
queda alegre alegria, alegria
alegre ou no jogo das palavras que cheiram brincadeiras de infância em
Tereza Raquel e nA
égua da noite. Será a verborragia a única linguagem que resta?!! - In Sem memória.
Num
subir e descer, num se expor e se esconder, assim Recompondo a alma nua... lá está... a
alma regendo alta sinfonia.
E
assim foi meu encontro com ALMA
NUA. Bom encontro!
À
Nise da Silveira (na lembrança a comemoração de seu
Centenário e uma de nossas primeiras conversas) e à Ogum.
Káthya Bertolini