FILOSOFIA TROPICAL
A Mário, ares
nordestinos,
Ditirâmbicas
brisas, revigorando a manhã.
Passagem
livre pelas portas bem trancadas.
Idéias tranquilas
em trágicos desenlaces.
A Carlos,
alegrias carnavalescas.
E dionisíacos
arautos nas tardes de pensar.
Eterno
retorno ao sorriso que ensinaste a ostentar
Imagens puras
de purpúreas artes.
A José , a
atmosfera dos bares,
E as vitórias
mais poéticas que uma vida tivesse.
Ampla visão
da montanha, sonhos que enaltecem.
Sons suaves e
hinos de novas claves.
A Jacó, um
samba sobre o infinito
E lépidas
esperanças no caos que cria o sereno
Assista em
teu peito perene a dócil beleza dos dias
Ritmos nobres
e danças de novos mares.