A MADEIRA
(a Eduardo Frota)
Pula o cano de madeira,
pula a espessa mangueira
para vê-la até ao fim.A água nela se filtra
No fim dá mina límpida.
As curvas que ela faz no peitoril
Lembram a serpente e a peçonha,
Marcam o caminho escondido
Dos seres que rastejam e procuram.