O
CIO DA PEDRA
O imã
nada imagina.
A pedra
cedo germina.
A gente
se determina
A ler um
jornal por dia.
A febre
nunca termina.
As férias
nada ensinam.
Trabalho
não dignifica
Nem
homem, nem rã – leopardo.
Os irmãos
nada descobrem.
Extratos
bancários não tecem
Nem cor
aos olhos
Nem som a
ouvido algum.
Os anéis
nada explicam,
Salvo os
da essência d’oeste.
As rimas
nunca perseguem
Como
fizeram ao Navegante.
Milhões
de almas em transe.
A crina
ninguém emudece.
As rosas
antes falassem
Do que
murcharem tão sãs.
O tiro
ninguém escuta.
A tribo
nada resume.
A gente
só examina
O tipo de
asfalto que pisa.
O ouro
nada reflete.
O espelho
ninguém reprisa.
O prisma
antes fizesse
Da lua
nova outro sol.
Os
plugues não sabem hora
Mas
ligam, ligam – quase nada.
E eu a
tudo assisto.
Insisto, insisto – quase tudo!