domingo, 7 de maio de 2017

João Rosa de Castro - Zum


RESPIRAÇÃO

Pra que amores bandidos
E o aroma do crime
Se aqui neste lugar de fumaça colorida
Somos tantos e somos um?

Um guardando memórias de Vitória da Conquista
Que se cruzam com calores de Juazeiro da Bahia.

E a agulha fura a roupa.
E a roupa o infinito.

Ah Cici! Ah Jojô! Quantos cabem ao seu redor?
Vamos todos para uma ilha distante.
Eu ficarei escondido, brincando com o imaginário,
Lembrando o adeus da menina.

Ei, vocês distantes!
Todos cabiam em nós,
Mas nós não cabíamos no mundo.
Por isso ninguém respirava.

João Rosa de Castro - Despedida - Encerramento do Blogue Lume d'Arena

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