domingo, 4 de junho de 2017

João Rosa de Castro - Zum


ANÔNIMOS ANÔNIMOS


Notório entusiasmo arma o circo.
A menina ainda dança, ainda menina.
Nunca fechei as portas de nenhum universo:
Tudo fluiu sem propaganda ou compaixão.
Não existe o que eu veja que não seja eu.

Armou-se um funeral para entristecer tanta alegria.
Armou-se a penitência para fechar a liberdade.
O mal útil e os males úteis estão ligados e a solta.
Mas cabe samba no pé e forró nos quadris
Que ser feliz continuamente, docemente, intensamente
É o ofício dos mais deuses.
O mínimo e o quieto só às vezes são felizes.

Tudo nessa vida tem medida
E fica uma balança equilibrando aos ouvidos:
Mais amor, mais amor, mais amor.
Menos amor, menos amor, menos amor.
Não existe o que eu sinta que não seja eu.

João Rosa de Castro - Despedida - Encerramento do Blogue Lume d'Arena

Prezado leitor. É com imensa satisfação que venho expressar minha gratidão a todos que visitaram, leram, compartilharam e acompanharam o L...