O
VENTILADOR SEM RUÍDO
Que destruiu antenas parabólicas,
Desbastou telhados,
Descurou favelas.
Não sei o que fazer com minhas cenas.
Todo o cinema é pouco
Para mostrar tudo o que sinto,
Esquadrinhar tudo o que penso.
Meu pedido de socorro
Sai do meu peito num idioma
Que
não é falado por ninguém.