CESÁRIO SEMPRE ENCONTRAVA
SEU GRANDE AMOR
Tinha
muito para esconder naquela queda.
Os
skinners não diriam o que eu pensava.
O
meu juízo surgia no impacto
Do meu peito protegido sobre o chão.
O
chão que me pertencia
Possuía uma fina sintaxe.
A
cada ser falaria de um modo.
É
por isso que nele eu rodava, pulava, era.
Tinha
tanto a ocultar naquele passo
Que o grande público não seria
suficiente
Para decidir se nele eu amava com fervor
Ou odiava com o furor que contamina.
Que
não tentassem me salvar tantas vezes.
Eu
precisava conhecer o precipício.
Familiarizar-me
com os gritos de agonia.
Voltar
triunfante e provar que viver enobrece.
Que
não tomassem meus rodopios por prece.
Que
me soltassem!
A
dor podia ser uma ilusão.
A
não-dor uma infinda fantasia.
Que
parassem de me comparar com Sofia.