FLORA SEMPRE ERGUIA CESÁRIO
Eu
sabia de você
No alto sobre mim.
Seu
suor caíra
E molhara o meu rosto.
Eu
sempre quisera,
Mas não podia.
Sua testosterona
Simbolizava justamente o contrário.
Mas
não, eu erguia você
Para todo o mundo ver
Que eu era honesta
E ainda mãe
E ainda quente
E ainda sóbria
E ainda pensava
No que o mundo estava pensando
Intenso.
Que
força, meu “Deus”!
Que
coragem!
Que
bailássemos as horas
E iluminássemos o tempo.
Que bailássemos as ruas
Onde os carros passavam.
Depois
de erguer Cesário
Eu queria dançar com o pulso
Do meu próprio
coração…!