domingo, 14 de junho de 2015

João Rosa de Castro - O Erê - Com Prefácio de Rosângela Rodrigues Ferreira

TUPÃ


Se Édipo trancou-se no seu quarto,
Seu pai levou a chave consigo,
Que tenho eu com isso de repente?
Que quero tanto em vão que não consigo?

Ora,
Viver é melhor que boiar.
Não é hora ainda de mascar chiclete.
Não é tempo de birra, Tupã!
Não ore que reza rasga, Tupã!
Escarlate é o vermelho bem vestido.
Teimosia é coisa de gente nascida, Tupã!
Amarelo é uma promessa.
A cor está no princípio, Tupã!
Tudo coisa de avó cansada.

Que sinto no meu peito que não vejo?
Que mais farei aqui se estou contente?
Jocasta é toda mãe que não desiste.
Amélia é que é mulher que se contente.

João Rosa de Castro - Despedida - Encerramento do Blogue Lume d'Arena

Prezado leitor. É com imensa satisfação que venho expressar minha gratidão a todos que visitaram, leram, compartilharam e acompanharam o L...