domingo, 11 de outubro de 2015

João Rosa de Castro - O Erê - Com Prefácio de Rosângela Rodrigues Ferreira

A TEIA


Conta campestre.
Cisma do agreste.
O escravo acena.
Pede seus dias.
O Senhor do outro lado.
Cada ser intermédio.
Eu, ser que sou,
Também fico.

Terra redonda.
Circo fechado.
Ruas de terra.
O mais simples condena,
Reza escondido.
O confuso reclama.
Cada ser intermédio.
Eu, ser que sou,
Só divido.

Rede da tribo.
Cama da aldeia.
Gozo da Europa.
Sol: novo mundo.
O amor sacrifica;
Bebe seu sangue.
A presa desmaia.
Cada ser intermédio.
Eu, ser que sou,
Observo.

Conta redonda.
Circo da aldeia.
Gozo campestre...


É preciso coragem pra aceitar que tudo é infinito.

João Rosa de Castro - Despedida - Encerramento do Blogue Lume d'Arena

Prezado leitor. É com imensa satisfação que venho expressar minha gratidão a todos que visitaram, leram, compartilharam e acompanharam o L...