O CANDELABRO
A Flor da
Tailândia do Bixiga é.
A Flor da
Tailândia do Bixiga engloba.
A Flor da
Tailândia do Bixiga vibra
Com
mexericos históricos e pandemônios monumentais.
A quem
terá oferecido a Voz De Ouvir nesses dias?
A que
terá sido útil?
E um
verdadeiro inverno cobriu este lugar
Como uma
mortalha.
Ou serão
meus olhos?
Ou
estarão os meus sentidos mais apurados,
Menos
dóceis?
Tudo se
torna ambíguo – dúbio – duvidoso.
Qual
teoria será para mim suficiente?
Lance eu
mão de toda lógica que houver nessa vida.
Faça eu
conjeturas e levante hipóteses
Já
pontuadas em qualquer tragédia:
Existe um
escravo em cada amor!
Existe um
anjo da guarda
E um
duende confuso a nos distrair.
Em cada
amor existe um carnaval inteiro, um vendaval medonho.
Há muitas
paredes
Retendo o
desejo súbito
De
novamente te roubar
Um beijo
Mais Que Nunca misterioso.
A Flor da
Tailândia do Bixiga aparte.
A Flor da
Tailândia do Bixiga encharcadíssima.
Distantíssima.
Mal-regada.
Eu,
Aprendendo
a valia banal e divina da tua fotossíntese,
Envergonho-me
da minha própria inutilidade
Nesse teu
jardim!